O dia 25 de Abril assinala, em Portugal, a Revolução que também ficou conhecida como Revolução dos Cravos ou Revolução de Abril e que pôs fim ao regime ditatorial do Estado Novo, que vigorava no país desde 1933. Iniciava-se, naquela data e com uma ação liderada por um movimento militar, uma época marcada pela vida democrática, que o Povo Português todos os anos celebra com justificado entusiasmo.
Em tempo de quarentena, a celebração será necessariamente diferente da que anualmente leva milhares de pessoas aos diferentes lugares onde é possível homenagear os que contribuíram para a instauração da democracia e onde é possível comemorar esta data.
Para que a democracia seja celebrada de forma plena, ainda que com as limitações a que estamos obrigados, a Associação 25 de Abril apela a que, neste 46º aniversário da Revolução de Abril, cantemos juntos, às 15h, a canção Grândola, Vila Morena, uma canção composta por Zeca Afonso, que foi escolhida pelo Movimento das Forças Armadas para ser a segunda senha que sinalizaria a Revolução dos Cravos. E Depois do Adeus, canção com letra de José Niza e música de José Calvário, foi a que serviu de primeira senha.
Com a transmissão de E Depois do Adeus, pelos Emissores Associados de Lisboa, às 22h55m do dia 24 de Abril de 1974, era dada a ordem para as tropas se prepararem e estarem a postos. O sinal de saída dos quartéis, posterior a este, seria a emissão de Grândola, Vila Morena, pela Rádio Renascença.
À meia-noite, vinte e três minutos e dezoito segundos, do dia 25 de Abril de 1974, a canção foi transmitida através da Rádio Renascença, pelo locutor José Leite de Vasconcelos, no programa "Limite" - era o sinal para confirmar o início da Revolução. A canção transformou-se, assim, num símbolo da revolução que deu início à democracia em Portugal.
Com a transmissão de E Depois do Adeus, pelos Emissores Associados de Lisboa, às 22h55m do dia 24 de Abril de 1974, era dada a ordem para as tropas se prepararem e estarem a postos. O sinal de saída dos quartéis, posterior a este, seria a emissão de Grândola, Vila Morena, pela Rádio Renascença.
À meia-noite, vinte e três minutos e dezoito segundos, do dia 25 de Abril de 1974, a canção foi transmitida através da Rádio Renascença, pelo locutor José Leite de Vasconcelos, no programa "Limite" - era o sinal para confirmar o início da Revolução. A canção transformou-se, assim, num símbolo da revolução que deu início à democracia em Portugal.
Deixamos a letra da canção e o link para uma versão cantada pelo autor, Zeca Afonso:
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Deixamos, agora, a todos os leitores e amigos da Biblioteca Online Margarida Botelho, um desafio - preparem a voz e as câmaras, cantem dois/quatro versos da canção Grândola, Vila Morena, sigam o link da página Facebook da Biblioteca Escolar e coloquem no comentário da publicação NA BIBLIOTECA MARGARIDA BOTELHO CELEBRA-SE O 25 DE ABRIL o vídeo com a gravação dos versos que cantaram.
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Feliz 25 de Abril, com música!https://www.facebook.com/bescolar1
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